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quinta-feira, fevereiro 28

O Ceifador, por Uric, O Andarilho, ex-membro da Ordem de Gna

As canções falam de um demônio sem causa. Cada lugar que passa, cada vila, cada cidade, é destruída. Cada pessoa, cada casa, cada animal é destruído num simples golpe de sua lamina. Mas este monstro é, antes de tudo, um homem como qualquer outro.

Uma vez já viveu uma vida de aldeão. Não foi fácil, desde o principio. Filho de um assassino profissional, um mercenário, O Ceifador foi criado para substituir seu pai no oficio de família. Sobre sua mãe, eu nunca soube nada. Mas, nessa época a Ordem de Gna já havia grande reputação na cidade, e recebeu um contrato para capturar Venom, como era conhecido o pai do Ceifador. Dizem que o próprio Gna foi quem ceifou a vida do pai do Ceifador, em uma batalha fatigante.

Então, a ordem pegou o garoto e começou a cria-lo para ser um de seus magos. Ao jovem, foi dado o nome de Eriel. Ano após ano, o aprendiz mostrou grande mérito. Começou a subir nas patentes da Ordem. Até que com vinte um anos foi indicado para o titulo de Guardião do Segredo de Gna. Os Guardiões. A elite militar da ordem de Gna. O único rival para sua vaga era um homem chamado Kahn.

" Kahn!? Quer dizer Kahn, o Ancião da Ordem?"

Exato. Mas nesses dias, Kahn não era nada do Ancião que é hoje. Kahn e Eriel foram mandados à uma missão em um campo de batalha. Lá Eriel cuidou dos soldados feridos do Reino. Foi a primeira vez num campo de batalha. Eriel não conseguia entender como os homens aturavam tanta dor, ferimento e morte. Então, num dos últimos momentos da batalha, quando as tropas inimigas estavam se retirando, apareceu um homem extremamente ferido para os cuidados de Eriel. Esse homem havia perdido o braço. Usando poderosa magia Eriel fez ao homem um braço mágico, um feito épico para as Artes Etéreas e depois um feito proibido.

Eriel estava orgulhoso de seu desempenho, quando, com um salto repentino, o homem se pôs de pé e procurou sua arma. Disse que queria vingança contra os inimigos e que não deixaria nenhum fugir vivo. Eriel argumentou que a batalha já estava ganha e que a carnificina deveria ser evitada, mas o homem perdeu a paciência e atacou Eriel. Disse que era um covarde. Que a morte era a essência do campo de batalha, que purificava a alma do homem, a alma do soldado. Quando Eriel voltou à si, o homem estava morto e Kahn parado em sua frente com uma expressão pasma em seu rosto.

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