Na margem da Colina, ao pé do desfiladeiro,
todos arqueiros seguem o roteiro,
e a chuva de pontas caem do céu
sobre nossos escudos, sobre o estandarte fiel.
Num campo de morte cada homem é herói
de seu próprio templo, que a memória corrói.
Quem se lembrará da morte com valor
do homem que fez a guerra seu amor?
Entre amigos, companheiros,
nobres, guerreiros,
soldados, trapaceiros,
todos são, da vida passageiros.
E o que dá nossa bandeira em retribuição,
aos homens a elá que deram além do coração?
Tudo o que vejo é o sangue escorrendo no chão,
e o céu pintado numa vermelhidão.
O tempo se estende com tanta violência
que agora parece absurdo, grande incoerência.
Se bem que cada homem se acha infinito
quando chega ao fim, fazendo o que considera mais bonito.
E seus verdadeiros amigos vão cantar,
à sua vitória vão celebrar.
Pois os que persistem em grandes feitos,
esses parecem os verdadeiros Eleitos.
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