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quinta-feira, outubro 27

Andei até uma cidade calma.
Nela as pessoas não tinham nome.
E quando eu perguntei o motivo,
não puderam me responder.

Certos nomes são histórias,
certos nomes são funções,
certos nomes são atividades,
certos nomes são designação.

Mas nenhum nome consegue
representar uma pessoa.

Parte II

Sem diferenciar cada um dos habitantes,
eles vão vivendo sua vida una.
Mas ao longo de uma semana, minha energia foi esmaecendo.
Foi carregada pelo fluxo da monotomia.

Nada de criar.
Nada de diferenciar.
Como pode uma vida assim se suportar (sustentar)?

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